quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Avestruz

O avestruz
Pertencentes ao grupo das “ratitas” (do latim, ratis = jangada), são aves corredoras (atingem até 60 km/h), incapazes de voar, pois não possuem quilha sobre o esterno nem musculatura peitoral adequada para o vôo. Suas plumas também não possuem a típica estrutura interligada de penas de aves voadoras.
É uma ave de planície e prados abertos áridos e semi-áridos, mas se adapta a uma grande variedade de climas - desde os invernos chuvosos e a neve na região do Cabo, até as condições extremamente quentes dos verões no deserto africano.

O Avestruz é originário da África e pertence a família das Ratitas - aves não voadoras. Desta família também fazem parte a Ema, originária da América do Sul e o Emu, nativo da Austrália. Para surpresa de muitos, embora seja uma ave, o avestruz produz uma deliciosa carne vermelha que possui o sabor muito parecido com o Filet Mignon, porém com níveis de calorias, gordura e colesterol muito mais baixos, conforme mostra a tabela:

Calorias: 96,6 enquanto o boi é 240
Gordura: 1,2 enquanto o boi é 15
Coleterol: 58 enquanto o boi é 77

Principais raças de avestruz
Black Neck: Pescoço PretoBlue Neck: Pescoço AzulRed Neck: Pescoço VermelhoAfrican Black: Híbrido comercial
Embora seja de menor porte, a raça African Black é a mais indicada para se iniciar a criação, por se tratar de animais mais dóceis, fáceis de lidar e com início precoce da fase de postura.
Grande porte, podendo alcançar na fase adulta de 2 a 2,5 m de altura e de 100 a 150 kg de peso; animal corredor (atingindo até 60 km/h); pé com dois dedos, dos quais apenas um com unha; aparelho digestivo semelhante ao dos ruminantes: sem papo, 2 estômagos, 2 cecos, intestinogrosso longo, digestão bacteriana; alimenta-se de ração e pasto verde; vida longa (50 a 70 anos de vida), contando de 20 a 30 anos de vida reprodutiva; início da vida reprodutiva com 2-3 anos; cada fêmea põe de 40 a 100 ovos por ano; os ovos pesam de 1.200 a 1.800 g e são incubados por 42 dias; dimorfismo sexual marcado: nos adultos o macho é preto com as pontas das asas brancas e a fêmea é cinza, porém tal diferença só aparece a partir de 1 ano e meio de idade; animal bastante rústico, muito resistente a doenças têm uma ótima capacidade de adaptação (criados com sucesso no Canadá, Estados Unidos, Europa, Israel), suportando bem altas e baixas temperaturas.
A criação de avestruzes, chamada estrutiocultura, começou no Brasil em 1995 e vem crescendo rapidamente como uma das mais rentáveis atividades agropecuárias, sendo o estado de São Paulo o maior criador.
Principais produtos comercializáveis:
Carne: um avestruz produz entre 30 a 45 quilos de carne vermelha de primeira qualidade (ela tem níveis de gordura e colesterol baixos; é mais saudável porque apresenta baixo teor de gordura saturada e é rica em ácidos graxos poli e moninsaturados. São conhecidos como ômega três e ômega seis. A carne de avestruz é recomendada pelas Sociedades Americana e Brasileira de Cardiologia). São poucos os fornecedores no Brasil com autorização para abate comercial, mas com o aumento do plantel a tendência é que mais empresas iniciem o abate de suas aves. O quilo da carne de avestruz, que já chegou a custar em torno de R$ 120,00, hoje já pode ser encontrado na faixa de R$ 70,00.
Couro do avestruz: o couro é resistente, macio, fácil de extrair e de tingir, e possui marcas características do implante das penas, o que é muito valorizado. A pele das pernas parece escamosa e assemelha-se ao couro de répteis.
Com as peles são fabricados sapatos, cintos, carteiras, bolsas, pastas e pequenas peças de vestuário como coletes e almofadas para os ombros. Marcas famosas como Gucci, Armani, Prada, Mont Blanc e Christian Dior usam couro de avestruz. O preço varia de U$ 200,00 a U$ 300,00 o metro quadrado.
Plumas de avestruz: um avestruz pode produzir plumas de excelente qualidade por 40 anos ou mais, desde que receba cuidados apropriados. No entanto, as melhores penas são produzidas por avestruzes de 3 a 12 anos de idade. Uma ave adulta gera cerca de 2kg de plunas por ano. As plumas estão maduras para coleta aos 8 meses. O Brasil, por ser o maior importador mundial de plumas, é um grande mercado para o produto.
Ovo de avestruz: Um ovo de avestruz pesa entre 1,2kg e 1,8kg. Ovos inférteis são utilizados para o artesanato, sendo comercializados entre R$150,00 e R$400,00 por unidade. (ovos inférteis e sem acabamento são vendidos em média por R$ 20,00).
Filhotes: é atualmente no Brasil a maior fonte de renda para os criadores pois o país está na fase de formação de plantel.

Preços que são praticados no mercado de comercialização de avestruzes
3 meses R$ 600,00
12 meses R$ 1.280,00
24 meses R$ 6.000,00
36 meses R$ 8.000,00

Conforme pode ser observado na tabela, devido ao alto preço das aves, o processo de abate comercial em escala não se iniciará antes de existir um número suficiente de indivíduos adultos para atender uma demanda esperada no Brasil. A expectativa de início da fase de abate é entre 5 a 10 anos (base 2001). Para se ter uma idéia, nos Estados Unidos a criação de avestruzes iniciou no início da décade de 70, mas o abate começou somente em 1995.
Além dos produtos apresentados acima, vários estudos vêm sendo conduzidos para o implante de córneas de avestruzes em seres humanos.
Em termos de produtividade, o avestruz leva grande vantagem em relação ao boi, conforme mostra a tabela:
Boi Avestruz
Gestação 280 dias 42 dias
Area de 5000m2 1 bovino 100 avestruzes
Crias/anos 1 20 á 30
Vida produtiva 10 anos 35 á 40 anos
kg de carne 250 900
Couro (m2) 4 a 5 30 a 40
Abate 30 meses 12 a 14 meses

O avestruz tem um grande potencial para ser criado com sucesso no Brasil, considerando a combinação das suas características de adaptação, rusticidade e produtividade com as características do país como grande disponibilidade de terras e clima favorável.
fonte: http://www.arasmonteavestruz.com.br/avestruz/

Codornas

Codornas - As codornas são aves de pequeno porte, muito dóceis e de fácil manuseio(e pode se tornar muito lucrativa também). Ela não é muito exigente em sua alimentação pois come diversos tipos de alimentos(veja na seção sobre alimentação), vive bem na maioria dos climas, é uma ave bem caseira. Na seção sobre codornas você irá saber tudo sobre elas: Tudo sobre alimentação, Manutenção dos viveiros ou gaiolas, manuseio delas, higiene(que é um fator muito importante) e etc...

Alimentação:As codornas gostam de comer de tudo, como: Verduras, ração, insetos pequenos, minhocas e etc. A sua alimentação básica é a ração. A ração é muito rica e nutritiva, mas você deve diversificar bastante sua alimentação. Citarei a seguir alguns alimentos ótimos para se dar a elas.
VERDURAS: Toda( alface, almeirão, couve, mostarda, rúcula, acelga entre outras). Elas adoram verduras e para oferecer a elas, é só colocar dentro do viveiro algumas folhas e elas imediatamente atacarão.
MINHOCAS: Este é o que elas mais gostam. Essas minhocas são estas normais de jardim mesmo. Para dar a elas, é só você pegá-las(as minhocas) na terra e dar uma a uma a elas(no começo da criação é legal você fazer isto, mas com o passar do tempo isso vai perdendo a graça), para dar deste jeito é só segurar a minhoca em sua mão e ela virá comer. Agora, o melhor jeito é arrancar as minhocas em maior quantidade, colocar em um comedouro separado(são esses convencionais) e elas virão e começarão a comer dentro do comedouro. Se você não tiver esses comedouros, você ode colocar em qualquer potinho.
INSETOS: Elas comem esses insetos naturalmente(esses insetos não são os besouros e moscas) são bichinhos minúsculos que ficam na terra. Esse alimento é fácil de ser fornecido a eles. Coloque a gaiola(se for possível ou se ela já não estiver na mesma) no chão e elas começarão a mexer na terra com o bico e assim ela vai achando-os. Outra maneira é colocar essa terra em algum recipiente e colocar dentro da gaiola.

Aqui Será destacado só o necessário em termos de manutenção:
Como as codornas comem muito, se você for colocar comedouros normais você deverá tratá-las(água e comida) pelo menos 2 vezes ao dia ( se quiser que sua codornas botem 1 ovo todo dia devera deixar a ração avontade).
As codornas também sujam bastante o local e o cheiro de seus dejetos é muito forte. Então você poderá colocar jornal em baixo da gaiola. Dica: se a gaiola estiver na terra você não precisará fazer isso.
Lembre-se que o normal de as gaiolas botarem é 1 ovo por dia,Botam ovo apenas de acordo com uma boa alimentação dela.
Não deixe-as ao calor em excesso
Não coloque-as em gaiolas junto com pássaros(pombos, periquitos, canários) pois estes transmitem insetos e as machucam bastante.

Aqui nós vamos falar de um local para a criação caseira. Para isso você pode utilizar qualquer gaiola de passarinho ou esses viveiros(desde que não sejam tão pequenos). Você utilizará a gaiola de acordo com o nº de aves que você irá colocar. De acordo com o número de aves é o tamanho e o número de comedouros. Para uma criação caseira essas gaiolas já estão de bom tamanho pois se você colocar poucas codornas, você não terá muitos gastos com alimentação(pois elas comem bastante + não muito), com higiene( elas sujam bastante) e tempo.

Pessoal deixem comentarios!!!

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Ovoscópio



Ovoscópio
Para verificar defeitos nos ovos, usa-se o ovoscópio, aparelho projetado para observação da casca e do interior do ovo.
Há vários modelos de ovoscópios, caseiros ou industriais, inclusive um sofisticado sistema acoplado a uma câmera de vídeo:
Defeitos que podem ser observados:- Trincas ou pequenas rachaduras que geralmente só são visíveis quando passados pelo ovoscópio. Ovos de preços elevados com pequenos defeitos podem ser reparados com esmalte de unhas ou cera de vela. Não é vantajoso reparar ovos com vazamento de material, pois eles dificilmente eclodirão;- Ovos velhos, com câmara de ar maior do que o normal e a gema densa;- Ovos com manchas de sangue e coloração rosa-pálido na clara;- Gemas múltiplas ou duplas, que embora possam ser férteis, raramente chocam;- Massa escura, que é característica de ovo contaminado e que deve ser cuidadosamente manipulado, pois corre o risco de estourar e contaminar o ambiente.
Qualquer ovo que apresente defeito antes ou durante a incubação deve ser removido imediatamente.
Deve-se ter especial cuidado com a origem dos ovos, pois o manejo inadequado dos ninhos e falhas no controle sanitário do plantel pode originar ovos com altas taxas de contaminação por fungos e bactérias, que, além de reduzir a eclodibilidade, resultam em morte dos filhotes nas primeiras semanas de vida. Os ovos contaminados podem rapidamente espalhar as infecções para os sadios.

Fazendo um Ovoscópio Caseiro:


Fazer um ovoscópio é fácil.


Faça uma caixa de madeira, com o fundo aberto, com compensado de 1cm de espessura, com as seguintes medidas aproximadas (não precisa ser exata): 25cm de comprimento, 18cm de largura, 20cm de altura.


Instale na parte interna da caixa uma lâmpada de 150W, ligada a um interruptor de campainha. O interruptor deve ser de campainha porque, assim que for solto, a lâmpada apaga e não aquece os ovos.


Na direção em que a lâmpada projeta o seu filete (aquele interno que gera a luz), abra um buraco na tampa, com cerca de 4,5 a 5cm de diâmetro.


Faça, a parte, um circulo de uns 15cm de diâmetro em outro compensado. Neste, faça furos menores, nas extremidades, em tamanhos diferentes, de forma a cada um caber um ovo (sem que ele caia dentro da caixa) de codorna, faisão, galinha, pato, ganso etc. Com um parafuso, pregue esta peça redonda na tampa da caixa, de forma que os orifícios, ao serem rodados, coincidam com o orifício da tampa.


Se você for examinar um ovo de codorna, rode a peça redonda p/ o orifício menor, se for de ganso, p/ o orifício maior e assim sucessivamente.


Como funciona:
Em um ambiente escuro, coloque o ovo sobre o orifício, mais ou menos com 7 dias de incubação (para galinhas, ou 1/3 do período de incubação p/ os demais).


Se o ovo estiver galado, verá um ponto preto que se mexe dentro do ovo e uma série de veias.Caso não seja galado, não terá nada dentro (aspecto de ovo fresco). Se o embrião estiver morto, verá uma mancha preta, que não se mexe, e, com o tempo, permanecerá do mesmo tanho, em ovoscopios posteriores. Observe também a câmara de ar que fica na porção superior (a ponta mais grossa do ovo). Caso esteja muito grande, a umidade da sua chocadeira estará pouca e o embrião poderá "colar à casca" ou nascer defeituoso. Se estiver muito pequena a umidade estará alta e o embrião poderá "afogar" dentro do ovo.

Obs.: como material, pode usar MDF

Não deixe a luz acesa por muito tempo porque esquenta muito
Pode repetir as ovoscopias a cada terço do período de incubação.
Conforme o tempo for passando o embrião irá aumentando de tamanho.
Nos últimos dias o ovo estará todo escuro.



Manual Chocadeira de Isopor

Manual Chocadeira de Isopor -



Nossos agradecimentos a Aviario Nossa Senhora da Gloria. entre no google e vejam eles tem muitas aves de varias especies.

Uma solução simples e barata, caso você tenha pequenas quantidades de ovos fertilizados e pretenda chocá-los, e construir uma incubadeira de isopor. É uma chocadeira que será útil não apenas aos ovos de codorna, mas também a ovos de outras aves.Para a construção desta incubadeira, você precisará dos seguintes materiais:


• uma caixa de isopor com um volume aproximado de 50 litros, ou seja, com 45 cm de comprimento x 35 cm de largura x 38 cm de altura;


• uma placa de vidro (de vidraça) medindo 12 cm x 24 cm;

• 50 cm x 40 cm de tela plástica de trama fina e resisten¬te;

• duas ripas de madeira de 1 cm de espessura, cada, com 37,5cm de comprimento x 1 cm de altura;

• duas ripas de madeira de 1 cm de espessura, com 26,5cm de comprimento x 1 cm de largura;

• 47 pregos de metal;

• cinco seringas descartáveis de 50 ml;• duas seringas descartáveis de 5 ml;• uma chapa de isopor de 30 cm x 30 cm;

• 19 parafusos de plástico;

• 30 cm de cano de PVC de 4 cm de diâmetro;

• um bocal de lampada;

• uma lâmpada de 15 watts e 110 volts, transparente; uma tomada elétrica(aconselho 2 pois se uma queimar voce tem outra);
• 1 metro de fio elétrico comum;

• 10 cm de arame liso;• 20 cm de fio de náilon (de pesca);

• um prato de metal, redondo, com 15 cm de diâmetro e 3 cm de profundidade;

• duas canaletas de metal com 35 cm de comprimento x 4 cm de largura x 4 cm de profundidade;

• um tubo de cola branca





























INCUBADEIRA

Adquirido o material, inicie a obra construindo a tampa da chocadeira. Para isso, recorte com cortador de isopor, numa das laterais menores, um retângulo de 29 cm de altura x 31 cm de largura. Este deve ser corta¬do em diagonal (como mostra a figu¬ra); assim, a tampa terá maior durabi¬lidade.A seguir, faça uma abertura de 10 cm de altura x 22 cm de compri¬mento. Ao redor deste vazio, corte um retângulo de 12 cm x 24 cm, mas o talho deve ser feito até a metade da espessura do isopor. Destaque esta moldura com cuidado.Feita a abertura, encaixe a placa de vidro (visor) sobre as dobras, fixan¬do-a com cola branca. Depois, cole a moldura sobre ele.Para abrir a tampa, fixe um pouco acima da placa de vidro, a ponta de um êmbolo de seringa de 50ml. Fir¬me este puxador fazendo um corte em cruz e utilize-se de cola. A tranca desta tampa será feita com o suporte para a agulha que se prenderá ao pu¬xador com o fio de náilon.A bandeja onde serão depositados os ovos é feita juntando-se as quatro ripas em forma de retângulo, fixando cada canto com dois pregos. A se¬guir, cubra-o com tela que se fixará com pregos de metal. Para evitar que estes se enferrujem, passe cola sobre eles.A ventilação nas chocadeiras se dará através de onze aberturas circu¬lares, sendo que sete (na parte supe¬rior) tem um diâmetro de 4 cm, en¬quanto que as outras quatro (na parte inferior) tem apenas 1 cm.Os círculos menores serão corta¬dos perto dos pés da incubadeira, co¬bertos com tela e revestidos com tu¬bos de seringas de 50ml, que auxilia¬rá fixação da tela.Também os círculos maiores serão cobertos por telas (com exceção do círculo central), porém revestidos

com pedaços de cano de PVC, cola¬dos com cola. A disposição deles será a seguinte: quatro ficarão em cada canto da caixa, dois no centro de cada metade e o sétimo no meio da parte superior. Neste último, será en¬caixado um soquete da lâmpada que se fixará com arame.Não despreze as tampas de isopor que foram cortadas, pois serão apro¬veitadas para aquecer a incubadeira.A partir do 14° ao 15° dia, é neces¬sário baixar a temperatura e a umidade da chocadeira porque os fetos au¬mentam a temperatura interna em 2°C e precisam de mais ar. Para isso são feitas janelas retangulares de 10 cm x 12 cm. Faça-as cortando, dia¬gonalmente, ao redor dos dois círcu¬los centrais, de cada metade, na par¬te superior da caixa. Utilize pedaços de êmbolos de seringas de 5ml como puxadores. Nas janelas são feitas marcas (nos lados de 10 cm) que indi¬carão a abertura delas de acordo com o período. A primeira marca é feita a 1,5cm da borda e a segunda a 3 cm também da borda.Quanto ao interior da chocadeira, a bandeja se apoiará em suportes com forma de trapézio (21 cm na base maior, 15 na menor e 4 cm de altura). Estes apoios são feitos com o que sobrou do corte do visor. Cada supor¬te é fixado por três parafusos plásti¬cos, nas maiores laterais da caixa, a 6,5cm do fundo da caixa de isopor.A seguir, prenda em cada lateral um trapézio com a mesma medida dos anteriores, a uma distancia de 4 cm dos apoios da bandeja. Na base maior destes trapézios, cole abas de isopor de 25 cm de comprimento x 4 cm de largura. As canaletas de água ficarão sobre as abas. Estas canale¬tas, por sua vez, poderão ser de metal ou de plástico. Para o primeiro caso, devem-se usar metais inoxidáveis (flan¬dres, alumínio etc.), ou ainda, se o metal for oxidável. é recomendável passar uma boa camada de zarcão para evitar a ferrugem. Sob a bandeja de ovos, coloque um prato de água. Verifique para que ele não esteja sobre os círculos de ventilação.Construída a chocadeira de isopor, fixe a parte- de cima sobre a caixa com parafusos de plástico. A seguir, coloque em cada um dos cantos, na parte inferior da caixa, um êmbolo de seringa de 5Oml e, assim, você terá os pés da incubadeira.
SAIBA COMO USAR:
Instale a chocadeira num lugar fresco e calmo para evitar que se der¬rame a água das canaletas. Para usar a incubadeira prepare-a 24 horas an¬tes de colocar os ovos. Encha as ca¬naletas e o prato com água. Depois li¬gue a tomada e utilize os tampões para fechar as quatro aberturas da parte superior.Reserve para os 16 dias de incuba¬ção, no mínimo, cinco lâmpadas que serão usadas em caso de emergên¬cia. Caso falte eletricidade, não mexa nos ovos até que ela volte.Passado 24 horas do funcionamen¬to da chocadeira, coloque os ovos. Se você os depositou no refrigerador (10° a 15°C), ponha-os na chocadeira antes que comecem a "transpirar".Não se deve mexer no aparelho durante 48 horas. Decorrido esse período, retire os tampões de isopor das quatro aberturas da parte supe¬rior e mova os ovos de modo que fi¬quem em pontos diferentes da ban¬deja, sem que varie as quantidades de calor a ser fornecida a eles. Para esse trabalho, estabeleça um horário fixo, reservando duas horas do dia, até três dias antes do nascimento das codorninhas.A cada três dias, complete a água da incubadeira no horário em que o sol estiver intenso.O resfriamento da chocadeira tem inicio no antepenúltimo dia do nasci¬mento, deslocando as janelas da par¬te superior até a primeira marca. Fal¬tando dois dias, mude as janelas para a segunda marca e, apenas no último dia, retire-as definitivamente.As codorninhas devem ser retira¬das somente após 24 horas do nasci¬mento. OvosO Ovo é uma célula produzida por uma fêmea, com a capacidade de se desenvolver em um novo indivíduo. O desenvolvimento pode acontecer tanto dentro do corpo da mãe como fora, quando então terá uma capa protetora de calcário a casca. O vitelo nutre o embrião em desenvolvimento. Ovos que se desenvolvem dentro da ave mãe, geralmente têm pouco vitelo, pois o embrião é nutrido pela própria mãe. Ovos que se desenvolvem fora, também podem possuir pouco vitelo caso eles sejam de animais cujos recém nascidos passam por um estágio larval e que se alimentam enquanto não atingem a fase adulta. Os ovos com casca das aves contêm vitelo suficiente para sustentar o embrião até o nascimento de uma versão jovem do adulto.
Perguntas mais freqüente sobre incubação de aves:
1- Quanto tempo os ovos podem ser armazenados até serem colocados na chocadeira? Depende da temperatura ambiente. Os ovos podem ficar 1 a 2 dias (em 34ºC), 4 dias (em 30ºC) e até 7 dias ou mais (em 28ºC) antes de serem chocados na chocadeira.
2- Como guardar os ovos? Retire-os todos os dias dos ninhos (os ovos não devem Ter contato com o chão), de preferência guarde-os em cartelas próprias sempre com o bico para baixo. Evite colocá-los em geladeira, pois podem perder umidade, ou lugares muito quente (acima de 34ºC). 3- A temperatura do ambiente prejudica os ovos? Sim, em lugares muito frios (abaixo de 4ºC) os embriões podem morrer e em lugares muito quente acima de 34ºC o embrião começará a desenvolver-se.
4- Devo botar na chocadeira ovos trincados ou rachados? Não. Pois a temperatura dentro da chocadeira fará com que os ovos estourem, sujando e infectando os outros ovos.
5- Depois de ligada a chocadeira e ajustada a temperatura como colocar os ovos? Depois de estabilizada a temperatura da chocadeira vá colocando os ovos deitados em fileira na grelha deixando espaço para que os mesmos possam ser movidos.
6- Com quantos dias depois posso começar a mexer os ovos? Depois de postos na chocadeira mexer cuidadosamente após 3 dias (ou 72 horas), sempre devagar e no mínimo 3 vezes ao dia.
7- Tem horário rígido para o meximento? Não, porém lembre-se que são pelo menos 3 vezes ao dia, preferencialmente uma vez pela manhã, uma vez à tarde e outra à noite.
8- Como deve ser o meximento? Nunca puxe a ponta da grelha que fica na gaveta em movimentos vai e vem. Você deve apenas puxá-la na primeira mexida, empurrá-la na Segunda e puxá-la novamente na próxima e assim por diante até faltar um dia para a data prevista do nascimento (ver tabela de eclosão no manual do usuário).
9- Posso abrir a(s) gaveta(s) para verificar os ovos? Não recomendamos fazê-lo, pois dependendo das condições ambientais externas (que varia de cidade para cidade) podem haver perdas durante o nascimento. Entretanto aqueles que desejarem arriscar devem fazê-lo à noite, com a chocadeira desligada, após 1/3 do tempo de eclosão da ave (p.ex. galinha » 21x1/3 » 7dias) e com a maior brevidade possível. Os que não estiverem fecundados poderão ainda ser aproveitados em bolos, tortas etc.
10- Como saber se estão fecundados? Os ovos devem ser examinados com o bico para baixo e sob um feixe lateral de luz. Os ovoscópios de luz monocromática (p. ex. a raios laser) são os melhores para visualizar detalhes do embrião, entretanto qualquer bom ovoscópio pode revelar o contraste que caracteriza a fecundação.
11- Retirados os ovos não fecundados posso colocar outros ovos no espaço daqueles retirados? Não recomendamos, pois geralmente altera as condições de temperatura, umidade e oxigenação naquele momento.
12- Perto do dia do nascimento o que devo fazer? Na véspera do dia da eclosão evite mexer os ovos, pois os pintos já buscam a posição adequada para eles nascerem. Após o nascimento, deixe-os no mínimo duas horas dentro da chocadeira e no máximo 6 horas (eles podem atrapalhar o nascimento dos demais pintos, apesar de terem reserva nutritiva para até 48 horas sem comida). Aqueles que possuírem uma nascedeira devem utilizá-la para evitar a infecção da chocadeira com as fezes dos pintinhos.
13- Quanto tempo devo tirar os ovos da chocadeira? Espere até dois dias após o período de eclosão estabelecido para a ave (ver tabela de eclosão no manual do usuário) para então realizar a limpeza na chocadeira.
14- Após a retirada dos ovos que não nasceram, posso colocar imediatamente novos ovos na chocadeira? Não recomendamos. A chocadeira deve ser limpa com solução anti-séptica e em seguida permanecer de 8 a 12 horas sob ventilação (com as gavetas retiradas e a porta inferior aberta).
15- Depois de tirados da chocadeira quais os cuidados que devemos ter com os recém nascidos? Se você não tem o pinteiro (ou criadeira) poderá improvisar um utilizando uma caixa de papelão ou madeira com piso abrasivo (para evitar o aleijamento das aves). Uma fonte de calor (lâmpada de 40W) e um ou mais bebedouro de passarinho são essenciais para evitar altos índices de mortalidade, bem como ração de crescimento de boa qualidade (rica em proteínas). A água do bebedouro tem que ser trocada diariamente, pois a higiene nos primeiros dias é muito importante.
16- A alimentação das aves-mães influi na taxa de nascimento em chocadeiras? Sim. Aves-mães devem ter tratamento diferenciado em termos de ração (rica em proteínas e sais minerais) e suplementos alimentares (vitaminas e aminoácidos)
17- Como a consangüinidade pode afetar as aves recém-nascidas? Depende da ave. Em codornas o incesto causa nascimento precoce (14 dias) e os pintos não se desenvolvem como seus pais (raquitismo). Em gansos os ovos podem nem sequer nascer. Em galinhas caipiras a consangüinidade é bem tolerada e seus efeitos podem levar anos para serem percebidos.
18- Quanto tempo pode faltar energia elétrica sem prejudicar a chocada? Durante as primeiras 48 horas no máximo 15 minutos, após esse tempo, é tolerada até quatro horas a partir de então começam as perdas (que depende da ave).
19- Podemos anotar nos ovos a data que eles estão indo para a chocadeira? Sim, mas somente com carvão vegetal ou lápis grafite. Nunca com tinta ou esmaltes, pois o ovo respira pela casca. 20- Existe uma proporção macho-fêmea ideal para aperfeiçoar a fecundação? Depende da ave. Em codornas é de um macho para quatro fêmeas (1»4), em galinhas de raça aprox. 1» 5, em gansos é de aprox. 1»3 etc.
21- Posso chocar aves de diferentes espécies ao mesmo tempo na mesma chocadeira? Sim. Desde que haja faixas de temperatura em comum. Por exemplo, em 37,5ºC (99,5ºF) pode-se chocar galinha, angola, codorna e pata. A taxa de nascimento não será máxima para todas as aves porque a temperatura não é a ótima para todas elas e também o período de eclosão por ser diferente altera as condições dentro da chocadeira.
Dicas • A estocagem dos ovos não deve ser superior a sete (7) dias.
• A temperatura para estocagem é de 12,7o C, e a umidade de 75%. • Os ovos estocados devem ser girados no mínimo duas vezes por dia.
• Os ovos devem ser estocados com a ponta para baixo.
• O transporte dos ovos deve ser feito com bastante cuidado, evitando que não haja impactos, abafamento ou exposição sol.
• A coleta dos ovos deve ser feita pelo menos duas vezes por dia para evitar que as aves antecipem a incubação.
• O controle sanitário, a idade e a alimentação das matrizes, devem ser rigorosos. Vermifugar o plantel anualmente, usar água limpa e fresca e ração balanceada, são também imprescindíveis.
• As regulagens de temperatura e umidade são muito importantes.
• Para chocadeiras que trabalham com cargas múltiplas, recomendamos o uso do nascedouro (eclodidor), para que não haja contaminação dos ovos durante o nascimento.
• Em chocadeiras que não dispõe do giro automático, os ovos deverão ser virados, no mínimo, três vezes ao dia. • Recomendamos lavar os ovos de ganso, pato e marreco com bombril e água, antes de colocar para chocar
• Evite ficar abrindo a chocadeira. Só abra quando necessário e no máximo três vezes ao dia.
• Havendo dúvida quanto à procedência dos ovos, recomendamos que se faça uma ovoscopia antes de colocá-los na chocadeira.

Alimentação

Alimentação
A galinha é omnívora, ou seja, consome alimentos tanto de origem vegetal quanto animal.
Basicamente, na natureza e aquelas galinhas que têm a sorte de poderem ciscar livremente, alimentam-se de sementes, insetos, frutas e vegetação. No entanto, as galinhas comem qualquer coisa que julguem ser comestível. Já vi galinhas engolirem camundongos vivos e pequenos pássaros caídos do ninho.
O paladar e o olfato não são muito desenvolvidos nas galinhas o que justifica o seu baixo nível de seletividade na alimentação. Isso não significa que elas não tenham preferências, pois, enquanto folhas de bananeiras são comidas avidamente, capins amargos não serão ingeridos se houver opção.
Tanto na criação caseira quanto comercial, as rações especializadas são uma excelente opção, pois nelas concentram-se todos os elementos necessários à boa nutrição das aves, nas quantidades ótimas. É bem verdade que os elementos que se destinam à fabricação de rações animais são os restos da indústria alimentícia para humanos e toda a sorte de refugos inservíveis. E isso não é apenas para a ração de galinhas, mas igualmente para cães e gatos.
Se o leitor procurar na internet vai encontrar denúncias como a de que as indústrias de ração animal estariam utilizando animais sacrificados e lixo de hospitais veterinários para a fabricação de ração. Este site, entretanto, não dispõe de elementos para concordar ou discordar dessas afirmações. Contudo, verdade é que: penas, sangue, vísceras e fezes de porco desidratadas compõem a receita de muitas rações vendidas ai no mercado em lindas e atraentes embalagens.
Não obstante, sem as rações comerciais para galinhas, não seria possível criar aves de corte em galpões sem a luz do sol, pois aves nessas condições precisam que se adicione à ração a vitamina D3, por que se não, os pintinhos ficam com os ossos moles, padecendo de um mal conhecido como pintinhos de borracha.
Assim, se você é um naturalista e não quer dar ração para suas aves, tenha certeza de estar fornecendo todos os elementos necessários ao seu sadio desenvolvimento.
Porquanto as rações são ditas balanceadas, nenhum outro tipo de alimento deveria ser adicionado, para evitar-se o desbalanceamento da alimentação. Isso é bem verdade para as criações comerciais que trabalham com aves em lotes homogêneos quanto a sexo, idade e linhagem. Contudo, para sua criação caseira pode ser até aconselhável dar uma misturada.
Particularmente, em nossa criação fornecemos ração poedeira como elemento básico, intercalando, no mês, uma semana com ração inicial para pintinhos. Permitimos às galinhas ciscarem livremente no terreiro e fornecemos, eventualmente, farinha de rosca grossa, milho quebrado, cascas de batatas. Não fornecemos alimentos fritos ou cozidos, mas você pode fazê-lo, desde que escaldados para que se retire a gordura antes de serem servidos às galinhas. Especialmente o arroz, cozido ou cru, não pode ser a base da alimentação das galinhas por ser um alimento muito pobre, prefira o milho ou a soja. No caso da soja, ela deve ser torrada e moída porque a soja crua não serve de alimento para as aves domésticas.
Eventualmente, também colocamos à disposição das galinhas farinha de cascas de ovos, como fonte suplementar de cálcio. Nunca dê ovos quebrados ou cascas quase inteiras de ovos para as galinhas para que elas não aprendam a comer ovos. Galinhas que aprendem a procurar ovos no ninho como alimento dificilmente perdem o vício e acabam transmitindo o hábito para outras galinhas do grupo. Isso costuma provocar grandes prejuízos. Outras fontes de cálcio, mais indicadas são o calcário, a farinha de cascas de ostras ou suplementos comerciais de cálcio vendidos em lojas especializadas.
A água deve estar sempre disponível para as aves. Deve se prover água limpa, fresca e abundante, tomando-se o cuidado de não deixar os recipientes expostos ao sol direto ou à chuva, fatores que podem alterá-la negativamente.
Em criações comerciais de aves de corte, às vezes é necessário controlar a quantidade de água ingerida pelas aves para evitar-se que as fezes se tornem excessivamente líquidas, mas isso exige um controle e monitoramento que não são possíveis numa criação doméstica.
Um bom plano de alimentação de um lote misto de aves é alimentá-las exclusivamente com ração inicial desde o primeiro dia até o fim da terceira semana de vida e então passar para uma ração de crescimento. Se você criar galinhas poedeiras, utilize ração poedeira a partir do primeiro ovo ou quando as galinhas atingirem 5 meses de idade. Se você cria um lote misto de machos e fêmeas pode utilizar o sistema descrito acima de intercalar uma semana no mês, ração inicial para pintos, fornecendo ração poedeira como base da dieta.
A partir da terceira semana, você também pode adicionar um comedouro com areia. A areia é ingerida pelas galinhas e utilizada pela moela que é um órgão interno de mastigação do bolo alimentar. Se você pretende dar verduras ou outras folhas para suas galinhas, inicie o suplemento de areia uma semana antes de começar a servir as folhas ou verduras

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Recomendações


Recomendações
A alimentação vegetal pode suprir cerca de 25% das exigências nutricionais das aves. Os vegetais crescem recebendo a energia do sol, e estão repletos de caroteno, vitaminas, minerais e força vital. As ingestões de gramíneas, leguminosas e outras fontes vegetais fornecem vitaminas e minerais as aves, coferindo-lhes resistência às doenças e modificando a qualidade de seus ovos tornando suas gemas mais vermelhas e ricas em vitamina A e com melhor valor comercial.

Os ninhos devem ser usados exclusivamente na fase adulta das aves em postura, são muito importantes para garantir ovos de boa qualidade, mais limpos e com menor riscos de contaminação. Eles devem ser mais altos que o piso, com aproximadamente 40 centímetros de largura, 30 de altura e 30 de profundidade, com uma boa “cama” sedo suficiente para abrigar de quatro a cinco galinhas.
Os ninhos têm a função de proporcionar um local macio e aconchegante para a postura dos ovos. Cerca de 60 a 70% da postura é realizada pela manhã. Existe a necessidade de realizar a maior parte da coleta dos ovos neste período, para que eles não fiquem acumulados nos ninhos e possam quebrar ou trincar. Durante a coleta, é aconselhável que os ovos sejam colocados em bandejas plásticas ou de papelão com a extremidade mais fina voltada para baixo, pois a utilização de baldes ou cestas, ocasionam um alto índice de ovos trincados e quebrados, apesar da casca do tipo caipira ser mais resistente. Após a coleta, os ovos devem seguir para a sala de classificação, onde serão limpos a seco com uso de uma esponja. Por se tratar de um produto perecível, deve-se observar o período de consumo do ovo, que gira em torno de 15 a 25 dias.
Tabela: Cronograma de Vacinações

IDADE
(dias)

VACINA

APLICAÇÃO

Bouba Marek
Punção na membrana da asa intramuscular (feita no incubatório)
10º
New Castle

Intra-ocular, intranasal
(ou na água de bebida não clorada)
21º
Bouba Aviária
Escarificação na coxa (só no caso de não ter sido feito no 1º dia de vida) ou punção na membrana da asa
35º
New Castle

Intra-ocular, intranasal água de bebida (não clorada)
63º
Bouba Aviaria
Escarificação na coxa ou punção na membrana da asa
De 4 em 4 meses
New Castle
Intra-ocular, intranasal, água de bebida (não clorada)

Doenças das Galinhas e Curiosidades sobre elas


Doenças

Cólera Aviária
Característica da Doença
É uma enfermidade contagiosa, amplamente disseminada na região, que acomete aves domésticas: galinhas, patos, perus, marrecos, gansos, angolas, enfim todas as aves de quintal e de criação industrial e silvestre. Ela geralmente ocorre em surtos que se instala subitamente, produzindo alta morbidade (várias aves adoecem) e alta mortalidade, chegando a 90%, mas, também, ocorrem infecções crônicas e sem sintomas. É causada pela bactéria Pasteurella multocida.Nos lugares em que aparecem uma vez, costuma reaparecer anualmente, a não ser que se tomem as medidas adequadas de combate.
Sintomas
A cólera costuma aparecer de maneira explosiva, matando subitamente algumas aves. O criador freqüentemente refere que a ave estava boa ao ir para o poleiro e amanheceu morta no dia seguinte; ou, então, que ela estava esperta e de repente deu uns pulos para o ar e morreu logo. As aves doentes apresentam:
a) abatimento e febre;b) cristas e barbelas edemaciadas (inchadas) e cianóticas (azuladas);c) boca cheia de baba espessa (gosma);d) diarréia verde amarelada abundante;e) penas insufladas (eriçadas);f) aumento da freqüência respiratória;g) base dos pés e joelhos quentes e edemaciados;h) fígado descolorado, lembrando fígado cozido;
Transmissão
Muitas vezes se processa por meio de moscas, parasitas aviários, pássaros ou pombos. A bactéria se dissemina através da contaminação da água e alimentos.
Tratamento Recomendado
Pode ser feito com medicamento a base de sulfas ou antibióticos, cujo efeito ainda não foi comprovado, e o alto custo inviabiliza o tratamento, a não ser em plantéis de alto valor zootécnico. Consulte o Médico Veterinário.A melhor forma de prevenir é através da vacinação de todo o plantel com a vacina viva, com orientação do Médico Veterinário.Deve-se ter cuidado com as aves portadoras da cólera, aparentemente sãs, quando introduzidas em lote saudável, passa a doenças às aves, que adoecem e na maioria morrem, sobrando algumas que ficam também portadoras.
Prevenção
a) bom manejo;b) higiene e desinfecção dos aviários com soda cáustica 0,5% ou creosol a 1%;Recomendamos utilizar Biofor ®, Chemivex ou Amônia Quartanáriac) queimar e enterrar as aves mortas;d) vacinar todas as aves da criação

Bouba Aviaria
Característica da Doença
É uma das enfermidades mais comuns nas aves. Causada por um vírus de disseminação relativamente lenta que acomete galinhas e perus, caracterizada por produzir nódulos na pele. A bouba ocorre com mais freqüência nas épocas quentes e chuvosas, principalmente em locais próximos a águas paradas, devido muitos mosquitos serem transmissores da doença. É vulgarmente conhecida por pipoca ou caroço.
Sintomas
As lesões na pele geralmente se localizam somente na região da cabeça e região superior do pescoço, podendo ocorrer lesões generalizadas por todo o corpo da ave.As aves doentes apresentam:a) febre;b) tristeza e penas arrepiadas;c) nódulos (pipocas ou verrugas) na crista, barbelas, cabeças, pernas e pés;d) lesões ao redor das narinas, que podem produzir descarga nasal (catarro);e) lesões sobre as pálpebras que podem produzir algumas vezes lacrimejamento e, eventualmente, perda da visão;f) placas e bolhas na boca;
Tratamento Recomendado

Transmissão
Causada por um vírus de disseminação relativamente lenta que acomete galinhas e perus, caracterizada por produzir nódulos na pele. A bouba ocorre com mais freqüência nas épocas quentes e chuvosas, principalmente em locais próximos a águas paradas, devido muitos mosquitos serem transmissores da doença.
Prevenção
a) vacinação, com vacina vírus vivo;b) desinfecção dos galinheiros;Recomendamos utilizar Biofor ® ou Chemivexc) drenar poças de água estagnada;d) combater os vetores (mosquitos);

Coriza Infecciosa
Característica da Doença
É uma enfermidade aguda e crônica de distribuição mundial, que se caracteriza por corrimento nasal, espirros e edema (inchaço) da face baixa dos olhos. A doença está presente em criação de fundo de quintal, de aves exóticas e industriais. É causada pela bactéria Haemophilus gallinarum. É comum aparecer em lugares úmidos e batidos de ventos frios, assim como em abrigos mal construídos.
Sintomas
a) anorexia (perda do apetite);b) espirros, tosse e dificuldade na respiração:c) congestão das vias respiratórias;d) descarga nasal serosa, que logo torna-se purulenta (com pus);e) edema (inchaço) na face e barbelas;f) perda de peso;g) morbidade alta (várias aves adoecem);h) a mortalidade pode ser elevada.
Tratamento Recomendado
A base de antibióticos, sulfas e estimuladores do apetite. Na dúvida, consulte o Médico Veterinário.
Transmissão
Ocorre pelo contato direto por aerossóis em suspensão no ar de aves enfermas e pela contaminação da água, alimentos e instalações, principalmente na época de estações chuvosas.
Prevenção
a) higiene das instalações;Recomendamos utilizar Biofor ®, Chemivex ou Amônia Quartenária;b) isolamento;c) lotes da mesma idade;d) vacinação do plantel;e) remover as aves com face inchada, pois se tornarão portadoras da doença.

New Castle
Característica da Doença
É uma enfermidade viral de disseminação rápida e fatal, que produz sintomas respiratórios, em geral acompanhados por manifestações nervosas, diarréias e edema (inchaço) da cabeça. A mortalidade pode variar de 0 a 100% da criação.
Sintomas
a) queda no consumo de ração e água;b) as aves se amontoam próximo da fonte de calor;c) espirros, respiração ofegante (cansaço) e estertores na traquéia (ronco);d) sinais nervosos: asas caídas e tremores;e) pernas distendidas;f) torção da cabeça e pescoço;g) andar em círculo e de costas (principalmente após beberem água);h) paralisia completa;i) diminuição parcial ou total da produção de ovos;j) ovos de cor, forma ou superfície anormais.
Tratamento Recomendado

Transmissão
Ocorre pelo contato direto com aves enfermas, através de descargas nasais (espirros), nas fezes, nos ovos postos durante a fase clínica, carcaças durante uma infecção aguda ou morte, ingestão de água e alimentos contaminados com o vírus.
Prevenção
a) vacinação de toda a criação;b) desinfecção dos aviários;Recomendamos utilizar Biofor ®, Chemivex ou Amônia Quartenáriac) evitar visitas, caixas e equipamentos de outras granjas;d) manter lotes com a mesma idade;e) aves mortas devem ser queimadas e enterradas.

Marek
Característica da Doença
É uma enfermidade viral altamente contagiosa, das mais disseminadas entre as criações, identificadas nos planteis de galinhas do mundo inteiro. É mais freqüente em criações industriais. Causa sérios prejuízos econômicos pela mortalidade elevada nos lotes não vacinados.
Sintomas
a) muitos frangos morrem sem apresentar sintomas característicos;b) paralisia das pernas ou asas;c) lesões no nervo ciático;d) tumores no fígado, rins, ovários, baço e pulmões
Tratamento Recomendado

Transmissão
A doença se transmite facilmente entre as galinhas, através da descamação e penas das aves infectadas e pela saliva.
Prevenção
a) vacinação ao primeiro dia de idade, que protege as aves durante toda a vida;b) adquirir pintos já vacinados contra a doença;c) manejo adequado e higiene das instalações.Recomendamos utilizar Biofor ®, Chemivex ou Amônia Quartenária.
Coccidiose
Característica da Doença
É uma enfermidade causada por um coccídio ou eiméria (protozoário), que ataca e destrói as células que compõem as paredes do aparelho digestivo. Existem várias espécies que se diferenciam pela região que se localizam no intestino. Apresenta caráter mais sério em pintos de duas a seis semanas, produzindo grande mortalidade. Acomete galinhas, perus, gansos e outras
Sintomas
a) tristeza, perda de peso e apetite;b) diarréia escura ou sanguinolenta;c) anemia e palidez;d) asas caídas e posição característica de pingüim;e) as aves tendem a aglomerar-se;f) morbidade elevada (várias aves adoecem);g) mortalidade súbita e alta (algumas espécies de coccídios).
Tratamento Recomendado
Com medicamentos à base de sulfas, vitaminas A e K, sob a orientação do Médico Veterinário
Transmissão
Ocorre de ave para ave, através da ingestão de alimentos e água contaminados, cama de aviário ou qualquer outro material que contenha os coccídios.
Prevenção
a) manter a cama do aviário sem umidade;b) desinfetar paredes e pisos com produtos à base de amônia quaternária;Recomendamos utilizar Biofor ®, Chemivex ou Amônia Quartenáriac) usar na ração coccidiostáticos;d) queimar e enterrar as aves mortas;e) não superlotar os abrigos.

Pulorose (Diarréia Branca)
É uma enfermidade que ataca os pintos novos, ocasionalmente galinhas adultas, causando alta mortalidade. É causada pela bactéria Salmonella pullorum.
Transmissão
Ocorre principalmente pelas matrizes portadoras, através dos ovos ou incubadoras contaminadas. Geralmente produz mortalidade durante os primeiros dias de vida e prossegue até duas a três semanas de idade.
Sintomas
a) tristeza, respiração dificultada e arrepiamento das pernas;
b) pintos doentes se amontoam com frio, asas caídas, cabeça pesada, sonolência e falta de apetite;
c) fezes esbranquiçadas aderidas ao redor da cloaca;
d) crescimento retardado;
e) artrite nos joelhos pode ser observada;
f) aves adultas não apresentam sintomas externos visíveis da doença.
Prevenção
a) testes rotineiros das matrizes para se estabelecer um lote livre da infecção;
b) higiene e desinfecção dos galinheiros;
c) manter lotes da mesma idade, principalmente durante as primeiras semanas de vida;
d) eliminação das aves portadoras da doença (matrizes e pintinhos), os quais devem ser queimados e enterrados.
Tratamento
Antibióticos de largo espectro são efetivos na redução da mortalidade, porém os custos são elevados.
A melhor maneira de combater a doença é a prevenção. Na dúvida, consulte o Médico Veterinário.
Doença de Gumboro
Característica da Doença
É uma enfermidade viral que acomete aves jovens, de caráter agudo e altamente contagiosa. Ocorre no mundo inteiro causando mortalidade em aves de três a sete semanas de idade.
Sintomas
a) falta de apetiteb) diarréia acentuada;c) depressão;d) desidratação;e) desuniformidade no plantel;f) alta mortalidade.
Tratamento Recomendado

Transmissão
O vírus é eliminado nas fezes e transportado de galpão para galpão pelos bebedouros, comedouros, campânulas e pessoal que maneja os galpões.
Prevenção
a) desinfecção dos aviários;Recomendamos utilizar Biofor ®, Chemivex ou Amônia Quartenáriab) desinfecção dos bebedouros, comedouros e campânulas;c) uso de pedilúvio na entrada dos galpões;d) vacinação do plantel.

Aspergilose
Característica da Doença
É uma enfermidade causada por fungo do gênero Aspergillus, que acomete geralmente o sistema respiratório, globo ocular e tecido subcutâneo das galinhas, perus e, com menos freqüência, patos e gansos. A doença é mais comum em aves jovens com 7 a 40 dias de idade.
Sintomas
a) dificuldade respiratória;b) perda do apetite;c) sede;d) sonolência, palidez e perda de peso;e) lacrimejamento;f) conjutivite com secreção purulenta, com aspecto de queijo;g) cegueira uni ou bilateral;h) pode causar grande mortalidade em aves jovens com 7 a 40 dias de idade, chegando de 5% a 50% do plantel
Tratamento Recomendado

Transmissão
Nos pintinhos e peruzinhos, através da inalação de esporos dos fungos presente nas incubadoras contaminadas. Nas aves adultas a infecção é produzida pela inalação de esporos dos fungos da ração ou cama contaminada.
Prevenção
a) desinfecção das incubadoras;Recomendamos utilizar Biofor ®, Chemivex ou Amônia Quartenariab) não utilizar cama mofada; trocá-la rotineiramente;c) evitar o excesso de umidade;d)não fornecer ração mofada às aves;e) eliminar as aves afetadas

Controle de Ectoparasita (Piolhos e Ácaros)
Característica da Doença
Os ectoparasitas são responsáveis por significativas perdas nas criações de aves, pois a incidência desses agentes, além da ação espoliante e irritativas, também atua como transmissores de doenças
Piolhos
De hábito noturno, e que atacam as aves para sugar o sangue. Provocam grandes irritações e são responsáveis pela diminuição na postura, perda de peso, anemia e até mesmo ocasionam a morte por debilidade geral nas aves.
Carrapatos
Que são transmissores de doenças, também de hábito noturno e se alimentam de sangue. Provocam irritação, anemia e morte das aves.
Ácaros
Que são carrapatos menores causadores das sarnas nas aves. Quando atacadas, desenvolvem a formação de crostas de cor branco acinzentado e bastante aderente. Provoca coceira, irritação e quando ataca a base das penas, estas caem, deixando nuas grandes áreas do corpo da ave.
Controle
As medidas de controle dos ectoparasitas consistem na adoção de práticas de rotina, como: aplicação de inseticidas específicos nas aves; instalações (principalmente entre as frestas de madeira e poleiros, onde normalmente é o habitat dos parasitas); manter boa higiene nos aviários; isolamento das aves suspeitas e bom manejo. Na dúvida, consulte um Médico Veterinário.

Controle de Endoparasitas (Vermes)
Característica da Doença
As verminoses constituem sério problema em criações onde os cuidados com higiene não são obedecidos, causando perda de peso, transmissão de doença e mortalidade das aves, além de prejuízos aos criadores. Dentre os vermes mais importantes têm-se:
Singamose
Vulgarmente conhecida como gogo, é produzida por um verme chamado Syngamus trechea, que se localiza dentro da traquéia das aves. Os pintos com 6 a 8 semanas de idade são os que mais sofrem com a verminose. Os pintos respiram com dificuldade e com asas caídas; sufocação com roncos característicos; abrem o bico aflitamente e sacodem a cabeça. A mortalidade pode ser alta se as aves não forem tratadas.
Ascaridiose
É a mais freqüente verminose das aves. É também conhecida como verme redondo ou lombriga devida sua forma. São sintomas a falta de apetite, tristeza, retardo no crescimento, diarréia líquida e a ave fica vulnerável a outras doenças.
Capilariose e Heteraquiose
São responsáveis por processos irritativos, trazendo graves distúrbios no aparelho digestores.
Medidas de Controle das Verminoses
Boa higiene e desinfecção rigorosa das instalações e equipamentos; evitar excesso de umidade; não superlotar os abrigos; evitar a contaminação de água e alimentos; realizar exames de fezes periodicamente no plantel e usar vermífugos específicos para cada espécie de verme, de acordo com a orientação do Médico veterinário ( voce pode usar Proverme é um otimo remedio).

Peito Seco
Cuidado, peito seco é sintoma e não a causa. Os criadores, interessados no assunto, fizeram algumas experiências, a primeira dando uma dose de ivermectina em pó na desvermifugacao, com bom resultado. A outra é que o peito seco esta relacionada também com micoplasmose e visitando sites italianos e portugueses, descobriram que o tratamento da doença é feito através do remédio micostatin(uso humano).
Micoplasmose (micoplasma pode atacar o fígado do animal, ele se alimenta, mas esta sempre de papo vazio) é aquela doença que a ave fica em posição característica, um dos pés levantados (tipo garça) e o bico começa ficar comprido e torcido para baixo.
Com certeza a literatura está correta: galinhas não podem ficar em lugares úmidos. O galinheiro tem deve estar com a face para o norte, pois quando há a falta de sol, temos que compensar por alimentos que ajudem na metabolização da vitamina "d”. É extremamente importante atuar com um programa de vacinação, fornecido por um veterinário. Vacinar não quer dizer que seu plantel estará livre de doenças, mas com certeza, você não terá risco de epidemias.

Manejo Alimentar da Galinha Caipira

Manejo Alimentar
Tem como objetivo principal suprir as necessidades nutricionais das aves em todos os seus estágios de desenvolvimento e produção, otimizando o crescimento, a eficiência produtiva e a lucratividade da exploração, já que o custo com alimentos representa 75% do custo total de produção.
O manejo alimentar proposto para o sistema alternativo de criação de galinhas caipiras prevê a integração das atividades agropecuárias, com o aproveitamento de resíduos oriundos da atividade agrícola. Tal fato não só permite a redução dos custos de produção, como também, a agregação de valores aos produtos, pois utiliza resíduos agrícolas, como a parte aérea da mandioca (folhas), que normalmente são abandonados no campo, transformando-os em proteína animal. Além da parte aérea da mandioca, que é rica em proteína, é possível se utilizar as raízes de mandioca, suas cascas e crueiras, que são subprodutos.

Raiz de Mandioca Triturada >
Farelo de Milho >
Folha de mandioca tritura >
Voce tambem pode dar a elas alem da ração verduras,legumes etc.
para diminuir os custos e ela ficar uma ave saudavel e bonita alem de quando voce comer um sabor da pura galinha caipira. Que só ela tem!

Galinhas Caipira Otima Viabilidade para o Produtor

Galinha Caipira
Validação do Sistema Alternativo de Criação de Galinha Caipira
Tradicionalmente, as criações domésticas de galinha caipira, praticadas nas unidades agrícolas familiares, se caracterizam pela sua forma de exploração extensiva, na qual inexistem instalações, bem como, a adoção de práticas de manejo que contemplem eficientemente os aspectos reprodutivos, nutricionais e sanitários. Tal fato resulta em índices de fertilidade e natalidade reduzidos.
A alta mortalidade das crias, principalmente nas primeiras semanas de vida, aliada a um baixo desempenho das aves caracterizam uma atividade de baixa eficiência produtiva. Os problemas sanitários também representam um obstáculo ao sucesso da atividade, além de consistirem em uma fonte potencial para disseminação de doenças, em função da convivência das aves com outros animais ou com pessoas no mesmo ambiente. Todos esses fatores tornam a criação de galinhas caipiras uma atividade incapaz de satisfazer às necessidades alimentares das famílias e, muito menos, de gerar lucro.
Entretanto, a criação de galinhas caipiras é uma atividade cujo mercado é muito promissor, uma vez que, comumente, a oferta desse produto é menor do que a demanda. Além disso, a sua comercialização pode ser efetuada de modo direto (produtor-consumidor), ou com a existência de, no máximo, um intermediário, tornando compensadores e bastante atrativos os preços dos produtos para o produtor.
Dessa forma, a Embrapa Meio-Norte, por intermédio de sua equipe técnica, idealizou um sistema alternativo de criação de galinhas caipiras, que consiste numa tecnologia dirigida ao agricultor familiar, capaz de organizar de forma gerenciada a atividade de criação destas aves. Esse sistema alternativo de criação melhora a qualidade de vida das famílias, seja pela maior oferta de carne e ovos de qualidade na sua alimentação, seja pela possibilidade de venda do excedente, uma vez que aumenta de forma substancial e eficiente, a capacidade produtiva do plantel.
Esse sistema está sendo validado na Comunidade Boi Manso, Regeneração, PI e consiste em um conjunto de técnicas em que são empregados procedimentos simples e de fácil assimilação, que racionalizam a atividade sem onerá-la, utilizando mão-de-obra familiar ao longo de todo o ano, promovendo a fixação do homem no campo. O processo de validação está sendo efetivado mediante implantação de um núcleo modelo (unidade central) e por meio do monitoramento de oito núcleos periféricos (unidades periféricas) implantados pelos membros da comunidade assistida. Dentre as metas almejadas com a implantação desse sistema destacam-se os seguintes:
Atingir um desempenho produtivo e econômico superior ao dos sistemas tradicionais, obtendo taxa de postura de 65%, taxa de fertilidade e de eclosão de 85%, taxa de mortalidade de, no máximo, 10% e terminação dos frangos com aproximadamente 2,0 kg de peso vivo, aos 120 dias de idade.
Disponibilizar fontes de proteína animal capazes de proporcionar melhoria na dieta alimentar dos agricultores e de seus familiares e dos consumidores.
Diversificar as fontes de renda e empregar mão-de-obra familiar.
A seleção das matrizes pode ser feita com base no plantel já existente, do qual são aproveitadas fêmeas em fase de pré-postura, filhas de matrizes de conhecido desempenho produtivo. Recomenda-se, entretanto, que sejam introduzidos reprodutores provenientes de outros plantéis, que apresentem boa capacidade reprodutiva, adaptabilidade ao ambiente e ao sistema de manejo empregado, além de um porte compatível com o das matrizes, possibilitando o estabelecimento de um plantel não consangüíneo e capaz de atingir altos índices de produtividade.


Instalações e Fases de Criação das Aves
O sistema alternativo de criação de galinhas caipiras preconiza a construção de instalações simples e funcionais, a partir dos recursos naturais disponíveis nas propriedades dos agricultores, tais como madeira redonda, estacas, palha de babaçu, etc. (Figura 10). O principal objetivo dessa instalação é oferecer um ambiente higiênico e protegido, que não permita a entrada de predadores e que ajude a amenizar os impactos de variações extremas de temperatura e umidade, além de assegurar o acesso das aves ao alimento e à água.


Tais instalações consistem em um galinheiro com área útil de 32,0 m2 e divisões internas destinadas a cada fase de criação das aves: reprodução (postura e incubação), cria, recria e terminação (Figura 11). A área do galinheiro deve ser dimensionada de modo a proporcionar boa ventilação, luminosidade, drenagem, facilidade de acesso e disponibilidade de água. O piso deve ser revestido com uma camada de palha (cama) de 5 a 8 cm de espessura, distribuída de forma homogênea, podendo-se utilizar vários materiais como maravalha ou serragem, palha, sabugo de milho triturado ou casca de cereais (arroz). A remoção e substituição da cama, bem como, a desinfecção do aviário com cal virgem devem ser periódicas. ( este é um modelo de galinheiro nada impede que voce faça o seu de outro jeito).


A fase de reprodução se caracteriza por apresentar uma relação macho/fêmea de 1:12, cujas aves devem possuir idade entre 6 e 24 meses. O peso vivo estabelecido para os machos deve ser de 2,0 a 3,5 kg, enquanto que, para as fêmeas, de 1,6 a 2,5 kg. A substituição dos reprodutores deve ser semestral, tendo em vista que, também, a cada semestre, ocorrerá a reposição das matrizes, que são oriundas do mesmo plantel e, portanto, filhas do reprodutor em serviço.
Nessa fase de criação, a instalação deve ter subdivisões destinadas à postura e à incubação. Esse artifício permite um maior controle sobre a postura, evita perdas com a quebra de ovos, proporcionando-lhes maior higiene e manutenção de sua viabilidade.
Na subdivisão de postura, as aves permanecem em regime semi-aberto, na qual a área coberta é de 3,75 m2, equipada com 2 a 4 ninhos de 0,35 m x 0,35 m, 1 bebedouro de pressão e 1 comedouro em forma de calha. O enchimento dos ninhos deve ser feito com o mesmo material utilizado na cama do aviário. A área de pastejo destinada a essa fase é de 40,0 m2, onde as aves complementam sua alimentação. A fase de postura dura aproximadamente 15 dias, ao longo da qual o número de ovos por matriz varia de 10 a 14. Por sua vez, na subdivisão de incubação, as aves que estiverem incubando seus ovos (chocando) permanecem em regime fechado, em uma área de 2,25 m2, equipada com 3 a 4 ninhos de 0,35m X 0,35 m (Figura 13), 1 bebedouro de pressão e 1 comedouro em forma de calha. O período de incubação dura 21 dias, após o qual, as matrizes devem retornar imediatamente para a divisão de postura onde, após 11 dias de descanso, iniciarão um novo ciclo de postura.

No sistema de incubação natural, em que a própria galinha é quem choca os ovos, um ciclo reprodutivo dura 47 dias. O número de ovos a ser chocado por cada matriz pode variar de 12 a 15, de acordo com o tamanho da mesma. Entretanto, é possível se utilizar chocadeiras elétricas as quais, embora representem um custo adicional ao sistema de produção, podem ser adquiridas de forma coletiva. Seu maior benefício, porém, consiste na redução do ciclo reprodutivo das matrizes para 26 dias, visto que, após a fase de postura, as mesmas entram diretamente no período de descanso.Tal fato resulta em um aumento do número de ciclos anuais por matriz, passando de 7 para 13.
Na fase de cria, os pintos permanecem desde o seu nascimento até os 30 dias de idade, em uma área coberta de 2,25 m2, equipada com 1 comedouro tipo bandeja e 1 bebedouro de pressão. Essa divisão dá acesso a um solário de 2,0 m2. Torna-se imprescindível nesta fase a proteção térmica dos pintos, além do fornecimento de água e alimento. Nesta fase, também, se dá início aos procedimentos para imunização do plantel.
A fase de recria inicia-se na quarta semana (aos 31 dias de idade dos pintos) e se estende até os 60 dias de idade, com os pintos permanecendo em regime semi-aberto, em uma área coberta de 3,75 m2, equipada com 2 bebedouros de pressão e 2 comedouros em forma de calha. Nessa fase, embora a fonte principal de alimento seja a ração devidamente balanceada, a alimentação das aves pode ser complementada mediante uso de um piquete de pastejo com dimensão de 20,0 m2. O reforço na imunização do plantel torna-se muito importante.
A fase de terminação inicia-se aos 61 dias e estende-se até os 120 dias de idade, quando as aves apresentam peso vivo de aproximadamente 1,8 kg, estando prontas para o abate. A área coberta destinada a essa fase é de 20,0 m2, equipada com poleiros, 4 bebedouros de pressão e 4 comedouros em forma de calha (Figura 14). Nesta fase, as aves têm acesso a um piquete de pastejo de 1.800,0 m2, o qual pode conter gramíneas como a Brachiaria humidicola, além de fruteiras como goiabeira, cajueiro e mangueira, que servirão como uma importante fonte de alimento, em complementação à ração fornecida.

Expectativa de Produção e Forma de Abate de Aves Para a estabilidade do plantel de um módulo de criação de galinhas caipiras deve ser levada em conta a mortalidade máxima aceitável de 10%, ficando o plantel assim configurado:
01 reprodutor com 6 a 24 meses de idade.
12 matrizes com 6 a 24 meses de idade.
63 a 97 pintos em fase de cria (1 a 30 dias de idade).
60 a 92 pintos em fase de recria (31 a 60 dias de idade).
112 a 174 frangos em fase de terminação (61 a 120 dias).
A variação no número de animais nas fases de cria, recria e terminação decorre do tipo de sistema de produção adotado, que pode ser com incubação natural ou artificial (chocadeira).
Para saber mais sobre o assunto entre em : http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/AgriculturaFamiliar/RegiaoMeioNorteBrasil/GalinhaCaipira/manejoprodutivo.htm

ou entre em contato conosco e lhe enviamos uma apostila sobre o assunto de avicultura : email e msn: aviario_cocorico@hotmail.com

Galinhas Poedeiras


As frangas começam a pôr ovos entre a semana 18 e 20 de idade dependentemente de circunstâncias ambientais e qualidade de criação, alimentação, iluminação etc.
Características comuns de utilidade das galinhas poedeiras.O peso corporal de galinhas e galos de 18 semanas de idade é entre 1,4 e 1,6 kg e entre 1,9 e 2,1 kg, respetivamente. O peso corporal de galinhas e galos de um ano de idade é entre 2,0 e 2,5 kg e entre 2,7 e 3,3 kg, respetivamente.
A produção de ovos dos híbridos finais é avaliada na Estação de Testes Internacional independente em Ustrasice, República Checa até 74 semanas de idade, em três testes diferentes. A posta de ovos de galinhas de quatro programas (D 102, D 109, D 959 a D 104) nas gaiolas clássicas foi entre 307 e 318 ovos de peso entre 57,6 e 61,3 g. O consumo de forragem é entre 140 e 148 g por ovo e o peso corporal na semana 74 de idade é entre 2,0 e 2,4 kg.
Interação de genótipo e meio ambiente
É importante para a nossa seleção e filosofia comercial aceitar o princípio dado na fórmula geral que descreve os resultados de produtividade como fenótipo (F), que é a soma de genótipo (G) e meio ambiente (M) e a interação de genótipo e meio ambiente (I (GM) ) F = G + M + I (GM).
A importância do genótipo para a produção de ovos é cerca de 40 %. Os restantes 60 % da produção final de ovos dependem das circunstâncias ambientais e da interação do genótipo e meio ambiente (nutrição, temperatura, período de iluminação na sala ou luz na natureza, condições de saúde e vacinação de bando, sistemas tecnológicos de criação e produção de ovos, circunstâncias ambientais etc.).
Recomendações comuns para os nossos programas de galinhas poedeiras
É recomendável utilizar as próprias experiências para adaptar as nossas guias comuns de gestão às situações particulares. As galinhas poedeiras Dominant CZ podem ser criadas e podem produzir ovos em condições sub-óptimas ou rurais com a condição de que recebam a forragem de boa qualidade. As mudanças súbitas de forragem possam causar o estresse psicológico que resulte em muitos problemas, inclusive a produção reduzida de ovos, problemas de saúde e canibalismo.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Manejo dos Pintinhos

Manejo dos pintinhos

Equipe de Avicultura/FZEA-USP

Objetivos: estabelecer um lote saudável desde o 1º dia de vida, no qual o crescimento alcance o alvo de peso corporal padrão, juntamente com o alvo de uniformidade, de tal forma que o bem-estar possa ser mantido durante o processo.
Qualidade dos pintos: A qualidade do produto final depende de todos os processos de produção, por exemplo, saúde e manejo, incubação, entrega eficiente de pintos, sendo os mesmos de boa qualidade e uniformidade. A qualidade dos pintos é influenciado por todos estes estágios.
Deve-se estar atento ao ambiente onde os pintos são mantidos e transportados, sem se descuidar da higiene, minimizando contaminações cruzadas e infecções do saco vitelínico.
Condições ótimas de preparo e transporte dos pintos
24ºC de temperatura ambiente; 75% de umidade relativa (UR)Tabela 1: sumário de condições ótimas de preparo e transporte dos pintos.
Preparação para o recebimento dos pintos: Vários fatores podem afetar negativamente o crescimento bem sucedido dos pintos, entre eles a criação de machos e fêmas separados, a idade para o descarte, a idade dos lotes de origem, técnicas de manejo, como por exemplo iluminação.
Os galpões devem abrigar aves em idade única no mesmo núcleo, sendo que abrigar pintos de idades distintas torna menos eficazes e difíceis os programas de vacinação e limpeza.
Galpões, arredores e todos os equipamentos devem estar limpos e desinfetados antes da chegada dos pintos.
A cama deve ser distribuída com homogeneidade, e com uma profundidade de 5-8 cm e posteriormente deve ser compactada. A distribuição irregular da cama causará problemas na distribuição de ração e água, que acarretará numa desuniformidade do produto final.
Os áviários devem estar pré-aquecidos, sendo que a temperatura e a úmidade relativa devem ser ajustados, ao menos, 24 horas antes da chegada dos pintos, sendo que estes fatores devem ser constantemente monitorados para garantir condições ótimas de desenvolvimento dos pintos.
Os pintos exigem ar de ótima qualidade, sendo que os sistemas de controle ambiental devem ser capazes de propiciar tais condições, tomando-se todo o cuidado para que não haja corentes de ar. Gases podem causar doenças pulmonares e cardíacas, por isso deve-se garantir que os mesmos são eficientemente removidos.
Fornecer água limpa, dentro da temperatura adequada, sendo que todos os pintinhos devem ter acesso à água e à ração logo depois de acondicionados no aviário.
Fornecer ração fresca, triturada ou farelada e livre de pó, no início, disponível em rações de plástico ou papel corrugado. A área de alimentação deve ocupar 25% dos círculos de proteção, sendo que os comedouros e bebedouros não devem estar dispostos logo abaixo das campânulas.
Tentar alojar os pintinhos provenientes de um mesmo lote de matrizes separadamente no mesmo aviário, quando isso for impraticável, e os pintinhos tiverem que ser misturados, deve-se fazer isso após o 5º dia de vida. Esse manejo tem por objetivo reduzir a competição e manter a uniformidade.
Alojamento dos pintos: Antes dos pintinhos serem alojados, deve-se verificar a disponibilidade de água e ração, sendo que os mesmos, após chegarem devem ser descarregados o mais rápido o possível, pois quanto maior o tempo de permanência nas caixas, maior será a desidratação. Essa desidratação poderá causar taxas de mortalidade elevadas e reduzir o potencial de crescimento inicial.
As caixas, em hipótese alguma, devem ser empilhadas na área dos círculos, pois poderá causar um superaquecimento acelerado além de causar asfixia nas aves.
Os pintinhos devem ser retirados das caixas rapidamente, porém com cuidado, e homogeneamente removidos para a área dos círculos. Uma parcela dos pintinhos deve ser pesada, a fim de que se obtenham dados a respeito do peso médio e uniformidade do lote. As caixas vazias devem ser rapidamente retiradas do aviário.
Deve haver um tempo de adaptação para os pintinhos que varia de 1-2 horas, certificando-se que nessa fase de adaptação eles tenham acesso fácil à ração e à água, lembrando-se de fazer todos os ajustes necessários nos equipamentos, principalmente a temperatura, para que as condições sejam ótimas.
A partir dos 2-3 dias, comedouros e bebedouros existentes devem ser reposicionados, e ajustados com a introdução de outros adicionais, bem como aumentada toda a área de iluminação.
Manejo de círculos: Existem dois sistemas básicos para aquecimento na criação de frangos:
* Campânulas;
* Aquecimento do galpão inteiro.
Campânulas: Nesse sistema é fornecido um gradiente de temperatura.
O calor provém de campânulas convencionais, sendo que as aves devem ser restritas aos círculos, que estão iluminados, sendo que o restante do aviário deve permanecer no escuro ou na penumbra.

O comportamento dos pintos é um indicativo satisfatório e adequado da campânula. Os pintos devem estar homogeneamente espalhados dentro do círculo de proteção.
Aquecimento do galpão inteiro: nesse sistema não é fornecido um gradiente de temperatura, sendo que se pode fazer uso de campânulas nesse sistema. O aviário pode ser aquecido por meio de sistema direto ou indireto. Geralmente o sistema direto utiliza gás ou óleo para empurrar ar quente dentro do aviário por um ou mais pontos. As temperaturas recomendadas se encontram na tabela 2.
Os pintos devem estar homogeneamente distribuídos dentro do círculo de proteção, sendo que se pode fazer uso de ventiladores internos para melhorar a qualidade do ar, a temperatura e a umidade relativa. O monitoramento e controle da temperatura ambiental e umidade relativa são de suma importância quando se faz uso do sistema de aquecimento do galpão inteiro.
Círculos ou barreiras poderão ser usados para ajudar no movimento inicial dos pintinhos. Esta área de círculos deverá ser gradualmente ampliada a partir dos 3 dias de idade e finalmente removida de 5 a 7 dias, de maneira que os pintos tenham livre acesso a todos os bebedouros e comedouros do aviário.
Manejo geral: A temperatura deve ser medida ao nível dos pintinhos. A qualidade do ar é muito importante durante o período de cria. O objetivo da ventilação durante este período é a manutenção da temperatura em níveis corretos e também permitir suficiente movimentação do ar para evitar qualquer aumento potencialmente prejudicial de dióxido de carbono, monóxido de carbono ou amônia. O uso de ventiladores ou sistema de circulação interna auxiliará na otimização da qualidade do ar ao nível dos pintinhos.
A umidade relativa deve permanecer em torno de 50-70%, condição apropriada para manter uma boa qualidade de cama sem que se torne muito seca ou empoeirada. Durante os 10 primeiros dias de cria, a umidade relativa deve permanecer em torno de 65-70%, o que ajudará a prevenir a desidratação das mucosas dos pintos, bm como reduzir os riscos de doenças cardíaca e pulmonar no futuro.
Durante a recria, temperaturas <20ºc>20 lux) é necessária no período inicial de cria para assegurar que os pintinhos encontrem a ração e os bebedouros.
A fonte de luz pode ser de lâmpadas incandescentes ou fluorescentes, sendo que pesquisas indicam que não há diferença significativa entre as duas fontes de luz. Lâmpadas fluorescentes são mais econômicas após os custos de instalação terem sido cobertos.
Bibliografia: AGROCERES, Manejo dos pintos, In: Manual de manejo de frango de corte AGROSS, Rio Claro - SP, p. 9-13, 1997.

Com nova tecnologia, o boi agora engole o chip

Com nova tecnologia, o boi agora engole o chip
São Paulo, SP, 17 de Julho - A tecnologia para rastrear o gado bovino que os pecuaristas brasileiros começam a ter acesso já é usada há cerca de cinco anos por produtores europeus. O chip que armazena as informações de cada animal - e fica no estômago do boi - teve seu uso intensificado a partir de 2004, com a preocupação gerada pela doença da "vaca louca" na Europa, explica Luis Henrique Amadeu, gerente de operações de cerâmica avançada do grupo francês Saint-Gobain, que acaba de lançar essa tecnologia de rastreamento no país.Usando um chip para rastreamento, desenvolvido pela Texas Instruments, a francesa criou e patenteou um "tag" (etiqueta em português) de cerâmica, que pode ser engolido pelo boi. Segundo Amadeu, o chip ou transporder com o número de identidade do animal é envolvido por uma cápsula de cerâmica biocompatível. O material permite que seja introduzido no rúmen (parte do estômago) do animal. "O boi engole e a cápsula se aloja na segunda câmara ruminal e não é expelido até o abate", explica Amadeu.Ele acrescenta que a identificação de cada bovino é feita por radiofreqüência. Assim, o pecuarista que adquire a tecnologia tem também de comprar uma leitora para registrar os dados do chip e uma antena - que lê as informações na frequência do chip - e uma leitora para registrar os dados do "tag".Segundo Amadeu, a tecnologia facilita o manejo de rebanhos bovinos numerosos e a identificação eletrônica permite associar ao animal seus históricos de sanidade, de movimentação, manejos. Além disso, o sistema de identificação pode ser integrado ao Sisbov (sistema de rastreabilidade oficial). Hoje, a maior parte dos animais registrados no sistema são identificados por meio de brincos.Além da Safe Trace, a tecnologia também está sendo testada por pecuaristas do Mato Grosso do Sul. De acordo com Amadeu, cada chip custa R$ 10, e a leitora e antena saem por R$ 6.8 mil. fonte avisite

Controle da produção – do frango, mas também do ovo – deve ser mantido

Campinas, Junho de 2009 - A palavra de ordem dada na edição anterior, nesta mesma seção, está mantida: a contenção (de produção) precisa continuar. E não apenas na avicultura de corte, mas também no setor de postura. Consideradas as condições presentes (no fechamento desta edição, os preços de frangos e ovos apresentavam forte reação), um chamado desse tipo soa um tanto quanto impróprio, pois são claras as indicações de retomada das condições de mercado observadas no período pré-crise econômica, há menos de um ano. Mas não é bem assim. Veja-se, primeiro, o caso do ovo: embora o alojamento de poedeiras esteja controlado há mais de dois anos e a produção atual seja menor que a do ano passado, obteve resultados apenas regulares no período de Quaresma. Além disso, em maio apresentou os piores resultados do mês justamente naquele que é considerado o segundo melhor período de vendas do ano – o Dia das Mães. Por quê?Simplesmente porque os produtores, ao centrarem suas esperanças de ganhos melhores exatamente nesses dois períodos, Quaresma e Dia das Mães, passaram a reter poedeiras, gerando com isso maior oferta do produto. Que embora não tenham resultado em forte depressão de preços, impediram que se alcançassem os níveis ansiados. Lição que fica: para ganhar mais é preciso produzir menos. Senão, manter a produção sob estrito controle. O que aconteceu com o frango aponta nessa mesma direção, sem tirar nem por. Pois somente depois que se esgotaram os estoques acumulados e as exportações se elevaram (em abril registrou-se um dos melhores resultados de todos os tempos, o quegerou baixa disponibilidade interna do produto) é que os preços começaram a apresentar reação.A reação observada nessas situações, todos sabem, é quase natural: produzir mais porque os preços estão melhores. E aí é que está o grande equívoco (que, a bem da verdade, não se restringe à avicultura, é de todos os setores da economia), pois os preços só melhoram quando se produz menos.Porém, a recomendação de que se continue produzido menos (ou de que se mantenha a produção sob o mesmo controle anterior) não leva em consideração apenas a obtenção de melhores preços, mas, principalmente, a constatação de que o cenário de recuperação ora registrado ainda não é fato consolidado. Para conseguir sobreviver até aqui (o que não vem sendo nada fácil), o produtor avícola desenvolveu esforços que não podem ser colocados em risco por ações precipitadas. O ideal, por ora, é caminhar com moderação. fonte avisite

Frango vivo (SP) abre quinzena com baixa, a primeira em meses



Frango vivo (SP) abre quinzena com baixa, a primeira em meses
Campinas, 17 de Julho - Às vésperas de completar 40 dias de estabilidade, o frango vivo sofreu sua primeira baixa em quase três meses: ontem, o produto comercializado no interior paulista perdeu cinco centavos de seu preço e foi comercializado por R$1,85/kg, mesmo valor que prevaleceu por breves três dias no princípio de junho. A situação repetiu-se em Minas Gerais, onde ocorreu a terceira baixa de cinco centavos da semana e onde o produto está cotado, agora, em R$1,95/kg.A última baixa enfrentada em São Paulo pelo frango neste ano ocorreu no final de abril, quando, após perda também de cinco centavos, o produto passou a ser comercializado por R$1,50/kg. Mas já na primeira quinzena de maio o mercado firmou-se e em menos de 60 dias obtinha valorização superior a 25%.Embora tenha acompanhado (sem tirar nem por) a curva normal de sazonalidade das carnes, essa valorização – todos no setor sabem – não foi obtida de forma natural, como em anos anteriores: antes, foi preciso desenvolver um grande esforço para que a oferta se adequasse idealmente à nova demanda (interna e externa), reconhecidamente recessiva.Porém, mesmo a forte redução efetuada continuou insuficiente para dar estabilidade ao setor. Foi preciso, também, que as exportações voltassem a patamares próximos do período pré-crise, propiciando mais rápido ajustamento da oferta interna.Como, até aqui, não há indícios de que as exportações estejam sofrendo recuo, só se pode concluir que essa desvalorização (prematura, pois normalmente os recuos ocorrem a partir de setembro) decorre de novo rompimento do equilíbrio na oferta/demanda interna.Aparentemente, o setor animou-se demasiadamente com a recuperação observada a partir de maio e acabou indo com muita sede ao pote. fonte (AviSite)